27 de mai. de 2010

QUANTO TEMPO VOCÊ VIVEU?


Todas as pessoas tem duas coisas em comum: a vida e a morte.
Todas com certeza irão morrer, agora nem todas irão viver! Isso mesmo – nem todas irão viver.
Quanto tempo você viveu? Não estou falando de há quanto tempo você respira, há quanto tempo você nasceu... e sim quanto tempo você realmente viveu!
A vida – e muitas pessoas aprendem tarde demais – não consiste em esperar o futuro, mas, viver cada hora e cada dia intensamente. Muitas pessoas nascem e, anos depois, morrem sem terem realmente vivido completamente. Muitos passam à vida inteira, e nunca pararam para refletir nela com carinho. Acordam e trabalham, comem e dormem, estudam, mas se esquecem se reproduzem, mas não produzem. Buscam eternamente viver em segurança, mas acabam encontrando a morte do mesmo jeito que todos.
Quanto tempo você viveu? Boa pergunta...
Quantas vezes você se permitiu fazer coisas que acredita que nunca iria fazer?!
A vida consiste em riscos, e só que arrisca, conquista certos prazeres que o risco faz correr. Só não erra quem nunca arrisca. Viver em completa segurança faz com que tudo que vivamos seja baseado em cálculos, planos, e assim por diante... como a estrutura de uma conta matemática para se chegar ao resultado correto!
Neste meio tempo perdemos todo o prazer da vida, de aproveitar cada minuto ao máximo e intensamente. Não significa o “bebamos e comamos; pois amanhã morreremos”. Significa vivermos plenamente, pois a vida em sim própria já é muito complicada. Pense em várias coisas que você gostaria de fazer... e faça; desde que não for prejudicar o outro. Muitas pessoas começaram a aproveitar a sua vida quando chegaram perto da morte. Eu aproveitei a vida, cheguei perto da morte, para voltar a vida e descobrir que posso vivê-la plenamente. Você já se encontrou com você mesmo? Já passou horas conversando com você mesmo e conhecendo-se? Já deu risada com você mesmo? Já brigou com você mesmo? Já se xingou? Já viajou sozinho? Já? Já, Já...
Já ouviu falar de Christopher MacCandless, que passou a usar um nome fictício e criado por ele mesmo – Alexander Supertramp. Sua história é verídica e vale a pena conhecer. Ela está retratada em livro ou então no filme "Na Natureza Selvagem", com direção de Sean Penn e excelente trilha sonora de Eddie Vedder, e é mais ou menos assim. Christopher MacCandless é um jovem classe média-alta que odeia os padrões impostos pela sociedade que vive e preocupa-se apenas com rótulos... Um belo dia resolve que quer conhecer o Alasca transforma-se em Alexander Supertramp e abandona tudo o que conhece e vai em busca da tão sonhada vida! Passa por vários locais, conhecendo pessoas, trabalhando, vivendo cada momento e intensamente em busca do seu sonho! Não vou contar mais... deixarei que você mesmo tire suas conclusões...
Assim como Alexander Supertramp, eu mesmo, e muitos outros que vivem a vida intensamente penso em apenas uma coisa: Que na verdade fazendo isso estamos em busca de apenas uma coisa...ENCONTRARMO-NOS em nossa mais profunda essência!!!.

Um comentário:

  1. Viver, pra mim, é produzir. Algo útil, bom ou belo, que leve a nossa assinatura.
    Quando apenas existo, sem nada fazer, é como se arrastasse uma corrente...

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